Acompanhar uma obra é uma tarefa de observação e transformação. Não só pelo "antes e depois", mas principalmente pelo desenvolver das coisas. Uma porta ou janela colocada, uma escada que começa a subir, o azulejo do banheiro ou o piso da sala. E também, não menos interessante é observar a rotina de quem faz tudo isso...
A pimenta, o fogo, o sol. Tudo vermelho. Fotografei este evento com cara de campo em plena São Paulo. Comidas naturais, a terra e sensações do corpo. O principal aqui: a luz.
Fotos diferentes mas com o mesmo elemento principal. O lixo. Pensando em edição de imagens e unir duas situações distintas. Num caso a organização municipal, ato de civilidade. No outro a degradação humana, barbárie.
Pensar nas retas e curvas do lugar. Na cor da luz de um e outro ambiente. Nos cortes e composição. Textura e brilhos. Fotografia de arquitetura (de ambiente, de interiores, de decoração, etc.). Essas imagens são do Clube Glória no Bixiga, São Paulo.
Criança se movimenta rápido. Corre. Pula. Não para. Afinal, brinca. Algumas fotos ficam assim. Baixa velocidade do obturador contra a alta velocidade da corrida dos carrinhos bate-bate.
Quando o autofocus resolve por contra própria pra onde ir. Em primeiro plano os personagens já acostumados com o desfoque. À margem. No fundo o solo árido do nordeste. A terra.
Paisagem manjada, batida, clichê. Mas gostei de ter ido e de ter fotografado, pois neste caso não importa a razão, mesmo por que o Rio de Janeiro continua lindo.
Sem muitas palavras. Mais imagens. É assim que penso este blog, porque tenho muito o que dizer. Porque gosto de olhar através das lentes. Porque não importa o lugar e nem a razão. Porque não quero esquecer. Basicamente para recordar.